O formato da janelinha do avião tem toda uma ciência por trás, sabia?

O formato da janelinha do avião tem toda uma ciência por trás, sabia?

Uma delícia mesmo!

E quando a gente consegue lugar na janelinha e pode conferir aquela imensidão azul maravilhosa?

Opa, a janelinha...

Você já parou para pensar na janelinha do avião?

Por que será que ela é daquele jeito, tem aquele formato?

Vale te contar que nem sempre foi assim...

Vamos à História.

Lá em 1950, quando o jato comercial ganhou destaque – voando a grandes velocidades e em altitudes nunca atingidas antes – jornais do mundo todo começaram a relatar a ocorrência de tragédias inexplicáveis, nas quais os aviões simplesmente se desintegravam no ar.

Muita investigação depois, chegou-se a um motivo, no mínimo, bizarro: as causadoras dos acidentes eram as janelas quadradas.

Eita! As...janelas?

Sim!

Estudos comprovaram que – em aeronaves – os cantos retos são pontos fracos que concentram o estresse dos materiais enfraquecidos pela pressão do ar. Diante deste quadro, expostos à repetida pressurização, os quatro cantos de uma janela quadrada traduzem o que podemos classificar como evidente fatalidade.

Já as janelas curvas que conhecemos não têm ponto focal, logo, distribuem o estresse reduzindo a probabilidade de fissuras ou rupturas.

Formatos circulares ainda são mais fortes e resistem melhor à deformação, podendo, dessa forma, permanecer intactos a diferenças extremas de pressão entre o interior e o exterior da aeronave.

Entendeu agora o poder da janelinha?

Ela não é eficaz apenas para você contemplar o azul da imensidão lá fora...


[Fonte: http://blog.hangar33.com.br]