Já ouviu falar?

Se não ouviu, vai ouvir. E em breve!

Trata-se de – como o nome indica – um esporte e vai saindo do anonimato, ganhando muitos fãs por aí.

Incluído na categoria “esporte radical” – e febre na Europa – é uma variação “livre” do polo equestre. Em lugar dos cavalos e dos campos com grama, os jogadores “montam” bicicletas e disputam as partidas em quadras duras de cimento.

Visto que tal entretenimento ainda é meio que novidade no Brasil, não existem – ainda – lojas especializadas que vendam equipamentos para a modalidade. Diante disso, entra em cena a inventividade e vale o nosso bom e velho “jeitinho”. A bola, por exemplo, pequena e pesada, vem do hóquei. Os tacos, criados com os materiais disponíveis, geralmente, são constituídos por cano de alumínio ou um cabo de esqui parafusado a um cilindro de material resistente.

Tá, mas...e as regras?

Aí vão elas: dois times de três jogadores se enfrentam em partidas de 10 minutos ou até que um deles faça o quinto gol. Não é permitido pôr os pés no chão.

A origem do Bike Polo ainda é imprecisa, acredita-se que o esporte tenha surgido na Irlanda, em 1891, “por obra” do ciclista irlandês Richard J. Mecredy, conhecido como Arjay.

Em 1908, o Bike Polo foi incluído na Olimpíada de Londres como modalidade de demonstração, o que ajudou o esporte a se propagar pelo mundo, chegando até à Índia, onde – hoje – é até que bem popular.

Nas décadas de 1980 e 1990, em Nova York, os ‘bike messengers’ começaram a jogar em quadra dura (de cimento) e isso deu novo fôlego ao esporte.

Seu “queixo caiu” aí porque nunca tinha ouvido falar sobre essa modalidade esportiva?

Então ponha, rápido, o maxilar inferior no lugar e trate de correr atrás do prejuízo. Ou do atraso.

Atraso?

Sim!

Você nem sabia o que era Bike Polo e o Brasil já foi vice-campeão sul-americano no esporte!

[Fonte: Portal da Educação Física]