Rinite e sinusite. Quem nunca foi parar em um Pronto Socorro depois de uma súbita crise de uma ou da outra?
É muito fácil confundir as duas, já que a primeira pode desencadear a segunda, maass, embora sejam parecidas, é fundamental prestar muita atenção aos sintomas da rinite alérgica e da sinusite para que seja possível tratá-las adequadamente.
Será que você sabe como cada uma delas ocorre?
Vamos te contar...
A rinite é resultado de inflamação na mucosa do nariz (haja coriza!) e, em geral, tem caráter alergênico. A reação acontece assim que o nariz – que tem a superfície interna sensível – recebe “a visita” de algum 'intruso'.
É espirro na certa!
E a pessoa vai espirrar até que consiga expulsar o invasor para que este não chegue aos pulmões. É uma defesa natural do corpo.
Os principais deflagradores de tal quadro – segundo especialistas em alergia – são: ácaro, animais, fungos, restos de insetos e poeira e, em alguns países, o pólen.
E a sinusite?
Lembra que, ali no comecinho, te contamos que uma pode levar à outra?
Pois é...
Sempre que a rinite provoca produção exagerada de coriza, tal secreção fica acumulada nos seios da face (cavidades que são uma extensão do nariz). Acontece que o canal que liga os seios da face ao nariz é bem estreitinho, o que significa que – se houver muita secreção, o nariz – que a essas alturas já está inchado – vai retê-la e...eis a sinusite!
É preciso ficar bastante alerta em relação ao surgimento de qualquer uma das duas porque, embora comecem como uma hipersensibilidade, nem rinite nem sinusite são apenas incômodos passageiros. Podem provocar dores de cabeça, alterações nos ouvidos e até dentárias (sim, porque a pessoa passa a respirar mais pela boca).
Otorrinolaringologistas explicam que o tratamento básico para ambas as inflamações é baseado em três pilares: higiene ambiental, medicamento e imunoterapia.
A higiene ambiental diz respeito a identificar o deflagrador do problema e combatê-lo (deve-se evitar, por exemplo, pelos de animais, cheiros fortes, ácaros, ambientes pouco ventilados, carpetes, cortinas e pelúcias).
Quanto aos remédios, geralmente os médicos prescrevem antialérgicos (que funcionam bem contra os sintomas em momentos de crise), mas, em alguns casos, usa-se anti-inflamatório para desinflamar a mucosa. Os médicos aconselham o uso de soro fisiológico para limpar as vias nasais e prevenir crises de rinite.
Por último vem a imunoterapia. Trata-se de um tratamento mais longo que tem por objetivo remover a sensibilidade apresentada pela pessoa. O procedimento todo dura, em média, três anos e, nos primeiros meses, o paciente é exposto – por meio de aplicação subcutânea – a concentrações maiores do agente motivador. Depois disso vai sendo feita a manutenção. O objetivo é forçar o sistema imunológico a resistir ao fator alergênico.
Tudo entendido?
Cuide-se!
[Fonte: UOL Notícias // Cotidiano]
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