De acordo com as informações do relatório, o desmatamento acentuado tem sido uma das principais causas do aumento das emissões de gases de efeito estufa. A destruição de florestas e áreas verdes resulta na liberação de grandes quantidades de dióxido de carbono (CO2), gás altamente poluente e responsável por reter calor na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global.

Além disso, a agropecuária, que é uma importante atividade econômica, também tem seu papel nesse cenário preocupante. O uso desmedido de fertilizantes agrícolas contendo nitrogênio e fósforo tem causado impactos ambientais significativos. Esses fertilizantes, quando aplicados em excesso ou de forma inadequada, infiltram-se nos solos e atingem os corpos d'água, promovendo a eutrofização, fenômeno que resulta no crescimento excessivo de algas e plantas aquáticas, prejudicando a fauna e flora local.

A eutrofização dos rios e lagos contribui para o aumento da emissão de gases de efeito estufa, uma vez que as algas e plantas aquáticas, em seu processo de decomposição, liberam metano (CH4), outro gás poluente e extremamente nocivo ao meio ambiente.

Diante desse cenário crítico, é imperativo que ações urgentes são necessárias para combater a destruição ambiental e preservar o equilíbrio climático. É fundamental investir em políticas de preservação ambiental, como o incentivo ao reflorestamento e à recuperação de áreas degradadas. Além disso, é necessário promover a conscientização da população sobre a importância de práticas sustentáveis na agropecuária, como o uso responsável de fertilizantes e a implementação de técnicas de cultivo mais eficientes.

Somente com a colaboração de todos, poderemos minimizar os impactos do efeito estufa, preservando o meio ambiente e garantindo um futuro mais sustentável para as próximas gerações.

Referência:

Instituto de Pesquisas Ambientais. Relatório sobre o aumento do desmatamento e uso de fertilizantes. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/ipa/relatorio/