Estudiosos revelam: aquecimento global tem reduzido a velocidade dos furacões fazendo com que se demorem mais nas áreas atingidas e promovam mais destruição

É tão bom estar em contato com essa força-mãe, não?
Todos os exercícios de relaxamento e de meditação nos orientam a desligar um pouco da agitação cotidiana e procurar contato, em silêncio, com a potência não visível, não palpável, do planeta.
É, seria ótimo, se essa força não trouxesse um furacão.
Só quem já passou por um sabe o que é o pavor de ver a Terra em fúria, mostrando toda a sua capacidade de destruição por meio de uma espécie de ciclone, uma ventania devastadora.
Pois é, Katrina, Harvey, Sandy...A Humanidade tem testemunhado a intensificação de furacões e com uma frequência preocupante.
Estudiosos do clima explicam que, no mundo em que vivemos, assombrado por mudanças climáticas, tais fenômenos tendem a se tornar mais constantes. Porém com menor velocidade.
É interessante observar este dado.
Porque o nível de aceleração de tal ocorrência natural contribui para a trajetória que o evento pode percorrer e a área que pode atingir. É um saldo importante de se observar no que tange à previsão de devastação.
Um furacão mais lento constitui menor perigo?
Não!
Especialistas contam que uma desaceleração de 10 por cento na velocidade do furacão pode dobrar o aumento total de chuvas a cada 1 grau Celsius de aquecimento global.
Um estudo publicado – recentemente – na revista Nature revelou que a movimentação mais lenta dos furacões faz com que persistam por mais tempo nas regiões afetadas e isso é sinônimo de enchentes e tempestades mais intensas e catastróficas.
Voltando lá ao começo dessa conversa, melhor mesmo – em caso de furacão – “encontrar aconchego na correria (e na segurança) do mundo tecnológico” e não querer nem saber de entrar em contato com as forças da natureza, certo?
A melhor forma de tentar explicar o que pode ser impensável para quem nunca esteve diante da referida intempérie climática é conversando com quem ficou – literalmente – no “olho do furacão”.
Anderson Passos, 40 anos, passou pelo Irma, em setembro passado, em Miami (EUA). O publicitário relata que assistir o ciclone se movimentando no céu, varrendo tudo na terra, trouxe a sensação mais clichê possível, porém não menos aterradora: impotência.
O medo da aproximação (e dos efeitos) do fenômeno cresce à mesma medida em que a introspecção emocional se instala sugerindo que a vida, conta Anderson – efetivamente – está por terminar. E não há o que fazer para evitar.
[Fonte: Exame.com]
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