Pudera, não são poucos os que adotaram a corrida como prática esportiva. E o número de novos praticantes cresce cada vez mais.

Emagrecer, manter a forma, sentir o vento no rosto, experimentar sensação de liberdade enquanto se cuida do físico, esvaziar a mente, livrar-se do estresse. São muitas as justificativas dos que aderem à corrida, sem dúvida, um esporte barato e de fácil acesso.

Mas será que todo mundo pode?

Será que é só calçar o tênis e sair correndo por aí?

Claro que não!

Como qualquer esporte, a corrida – ainda que voltada apenas para o lazer e não para competição – requer preparo e cuidados específicos. 

Ignorar tais procedimentos pode inserir corredores amadores em uma estatística bastante dolorosa: a dos que, tentando manter a saúde, acabaram por se lesionar.

É fato: as lesões mais comuns surgidas nos joelhos dos corredores são resultantes de completa falta de planejamento. Uma parcela cada vez maior de brasileiros simplesmente ignora, por exemplo, que durante a corrida, o impacto contínuo sobre as articulações é até três vezes maior que o peso de uma pessoa. 

Vamos a um exemplo prático para que você entenda: ao resolver correr por aí sem a devida preparação, um (a) sedentário (a) que pese 110 quilos vai impor aos joelhos e tornozelos uma carga de cerca de 330 quilos. É comparável aos estragos feitos por uma bomba-relógio.

É por isso que – especialmente – quem está acima do peso precisa de supervisão para que possa correr em segurança.

Mas vale também para quem está em relativa paz com balança. “Cair de paraquedas” na modalidade, sem preparação / informação necessárias pode tirar o (a) corredor (a) das ruas e mandar direto para o hospital com lesões, nos joelho, cujos nomes mais parecem palavrões. Condromalácia, Tendinite Patelar, Síndrome Iliotibial e Tendinite da “Pata  de ganso” são algumas delas.

[Fonte: Portal da Educação Física]