Estudo da USP revela que má higiene bucal contribui para o aumento das chances de câncer de pescoço, boca e cabeça

Estudo da USP revela que má higiene bucal contribui para o aumento das chances de câncer de pescoço, boca e cabeça

Sim? Não? Quantas vezes?

É bom pensar seriamente nisso, viu? Uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) revelou que a má higiene oral está diretamente ligada à maior probabilidade de desenvolvimento de câncer de pescoço, boca e cabeça.

Isso mesmo!

Segundo Nayara Fernanda Pereira – uma das responsáveis pela pesquisa – os dados coletados apontaram para uma desregulação na microbiota e para inflamações na boca que contribuem – efetivamente – para o desenvolvimento do câncer. 

"Também foi observado que pessoas com má higiene oral têm maior formação de nitrosamina endógena, um conhecido carcinógeno. Dessa forma, o conjunto de fatores pode colaborar com o mecanismo do câncer", completou a pesquisadora.

Para chegar a tais conclusões, os pesquisadores usaram o banco de dados do projeto Gencapo (Genoma dos Cânceres de Cabeça e Pescoço) e estudaram quase mil casos.

Comparando os grupos, o que eles conseguiram observar foi que os pacientes com câncer tinham mais dentes perdidos, relatavam mais sangramento gengival, além de revelarem menor frequência de escovação e de idas ao dentista.

É preciso prestar muita atenção! Dentre os sintomas dos cânceres de boca, pescoço e cabeça estão as úlceras (aftas) que não cicatrizam em até duas semanas.

Por isso é tão fundamental visitar o (a) dentista com regularidade. E, obviamente, escovar os dentes – de acordo com a recomendação de especialistas – pelo menos três vezes ao dia (e com duração de 2 minutos). 

Ah! E vale ressaltar que a boa higiene bucal é composta por escovação e uso do fio dental (além da utilização de um raspador lingual). 

Não é bobagem, nem exagero. Segundo os prognósticos do Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2018 e o final de 2019 o Brasil vai registrar cerca de 14,7 mil novos casos de câncer em cavidade oral. Por ano. São mais de 29 mil novos doentes. E se a este número forem somados os casos de esôfago e laringe, o número pula para mais de 33 mil casos anuais.

Resumindo: vá escovar os dentes! E marque consulta no (a) dentista!


[Fonte: Revista Galileu] 

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